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No início, é um verdadeiro quebra-cabeça! Somada a tantos ajustes, as transformações físicas se aceleram e boa parte das meninas vivência a primeira menstruação, os meninos crescem rapidamente e as transformações físicas tornam-se evidentes. Em todos, a vaidade é despertada, o que pode tornar os primeiros dias de aula do 6º ano do Fundamental II, um desafio aparentemente intransponível.
Para que a transição do 5º para o 6º ano seja tranquila é preciso que haja integração entre o colégio e a família. Pensando nisto, seguem abaixo quatro dicas para auxiliar este processo:
1. Mudança do turno escolar: os pais devem procurar transmitir confiança para a criança e reforçar que isso demostra o quanto ela evoluiu em sua carreira escolar, o quanto está mais madura e que, com tranquilidade, superará cada novidade.
2. Lidar com o horário de disciplinas e professores diferentes: a partir do 6º ano, o aluno terá de continuar a lidar com um horário escolar mais definido, organizando-se para isso. Isso significa que terá de aprender a: trazer o material previsto para cada aula; organizar a realização das lições de casa e trabalhos para entregá-los no prazo pedido; entender a continuidade dos assuntos, mesmo após alguns dias sem contato com o professor e a matéria e, a se adaptar ao método de ensino de cada professor.
3. Ter contato com conteúdos mais aprofundados: no 6º ano são introduzidos novos assuntos, o que pode gerar ansiedade. O mais importante é não ampliar o medo da criança com comentários sobre as dificuldades que os próprios pais passaram. Muito antes pelo contrário, mostrar o lado interessante que os novos temas trazem, dar segurança de que ela tem total condição de acompanhar e entender, e que deve procurar sempre o professor em caso de dúvidas.
4. Vivenciar a entrada na adolescência: a passagem para o 6º ano coincide para muitos com o início do período de adolescência, neste momento, a escola deixa de ser o único centro de referência da sua vida, com o surgimento de outros interesses tais como: a vida social, futebol, sexualidade, enfim, instâncias particulares de interesses além da escola. E isso pode refletir no desempenho escolar.
Há um último ponto que desejamos recordar: este é o período em o aluno está ou estará passando pela fase da dispersão, despreocupação… o mais importante vai ficando para depois e o mais interessante vive-se agora e intensamente. Daqui para frente, ele precisará muito mais de acompanhamento e ajuda. Sem esquecer o significado da palavra ajuda: “Ajudar quer dizer cooperar ou auxiliar”. De forma alguma a ajuda deve “tomar lugar de”, “superproteger” ou “fazer os deveres ou pesquisa pelo aluno”. Faz-se necessário que o aluno experimente o sucesso pelo seu próprio esforço. E isso é mais um ensaio para a vida adulta.
Texto adaptado de
https://www.csdaraxa.com.br/imprensa/